Por que tantos brasileiros voltam da Itália sem conseguir se estabelecer?
Entre o sonho e a realidade, existe um oceano, e não estamos falando apenas do Atlântico. Nos últimos anos, milhares de brasileiros embarcaram para a Itália com planos de recomeçar a vida. Mas muitos retornam meses depois, frustrados, endividados ou simplesmente exaustos.
A pergunta que fica é: por que tantos não conseguem se firmar no país que parecia ideal?
Neste artigo, vamos explorar os principais motivos dessa volta precoce e como ter a cidadania italiana pode mudar completamente o desfecho dessa jornada.
O sonho: viver na Itália com qualidade, segurança e cultura
A Itália desperta paixões. Seja pela gastronomia, pela história, ou pela promessa de uma vida mais tranquila, muitos brasileiros se encantam com a ideia de morar no país. Os vídeos no YouTube e os posts no Instagram reforçam essa imagem de cafés ao ar livre, cidades charmosas e qualidade de vida.
O problema é que, na prática, isso tudo tem um custo, e ele não é apenas financeiro. Sem documentação adequada, viver na Itália se torna um jogo de resistência.
A realidade: burocracia, limitação e insegurança
A maioria dos brasileiros que tenta morar na Itália sem cidadania enfrenta obstáculos logo nos primeiros meses:
- Visto de turista expira em 90 dias.
- Não é possível trabalhar legalmente.
- Alugar imóvel se torna quase impossível sem permesso ou cidadania.
- Abrir conta bancária, contratar internet, matricular filhos em escolas, tudo exige residência legal.
Além disso, há o medo constante de fiscalização, dificuldade em conseguir contratos formais e o peso emocional de viver “à margem”.
Muitos acabam trabalhando em subempregos, em condições precárias, ou gastando todas as economias tentando manter uma estrutura de vida temporária.
Quando o plano B vira plano nenhum
É comum ver brasileiros indo como turistas e tentando “dar um jeito” lá. Alguns entram com promessas de vistos estudantis, contratos fictícios ou até com falsas intenções de intercâmbio. Mas isso só adia o problema.
Sem estabilidade legal, não há como construir raízes reais. E com o tempo, a frustração se acumula. O sonho vira peso. O que era um recomeço se torna uma volta com as malas mais cheias de decepção do que de conquistas.
O papel da cidadania italiana na mudança desse cenário
Agora, vamos mudar a perspectiva: imagine que essa mesma pessoa fosse cidadã italiana.
- Não haveria limite de permanência.
- Poderia trabalhar legalmente desde o primeiro dia.
- Teria acesso à saúde pública, contratos formais e benefícios como qualquer europeu.
- Poderia circular livremente por toda a União Europeia.
- E mais: construir uma vida real, sem improvisos, sem medo e sem depender de terceiros.
A cidadania italiana não é apenas um documento. É a chave que transforma o “se der certo” em “vai dar certo”.
Dados e estatísticas que reforçam a tendência
Segundo o ISTAT (Instituto Nacional de Estatística da Itália), o número de estrangeiros que deixam o país após menos de 1 ano aumentou 22% entre 2021 e 2024. Entre brasileiros, os principais motivos citados foram:
- Falta de regularização
- Dificuldade de trabalho
- Barreiras burocráticas
Ao mesmo tempo, brasileiros com cidadania têm permanência média 5x maior e maior taxa de inserção no mercado formal.
Ou seja, o fator determinante não é o país, é o status de quem chega até ele.
Conclusão: o passaporte muda tudo
Viver na Itália continua sendo um sonho legítimo. Mas sonhar sem estratégia é o que leva tantos brasileiros a voltar. E isso não precisa acontecer com você.
Se você tem ascendência italiana, reconhecer sua cidadania é o passo mais inteligente, seguro e definitivo que pode tomar antes de cruzar o oceano.
Porque morar fora sem cidadania é sobreviver. Mas morar com cidadania é pertencer. Fale com a SImonato, clique no banner abaixo!
