O peso do investimento na cidadania italiana
Conquistar a cidadania italiana é o objetivo de milhares de brasileiros que possuem ascendência. O direito é legítimo, reconhecido judicialmente e abre portas para viver, estudar e trabalhar em toda a União Europeia.
O que muitos não percebem de imediato é que esse processo, por ser conduzido de forma judicial, exige investimento considerável. Honorários advocatícios, custas legais e preparação documental tornam o ticket médio elevado.
Mas existe um caminho estratégico para transformar esse investimento em algo acessível: fazer o processo em família.
Por que o valor não cresce de forma linear
Ao contrário do que muitos imaginam, incluir mais pessoas da mesma família não significa multiplicar o custo pelo número de integrantes.
O processo judicial é único. Isso quer dizer que:
- Um advogado entra com apenas uma ação.
- Cada novo integrante é adicionado como coautor.
- As custas aumentam apenas de forma proporcional.
- O total é dividido entre todos os participantes.
Na prática, o valor individual cai drasticamente quando o processo é coletivo.
Exemplo prático de economia
Para visualizar melhor, veja um cenário realista:
- Processo individual: R$ 40.000,00
- Processo em família (4 pessoas): R$ 50.000,00
- Divisão do custo: R$ 12.500,00 por pessoa
Nesse exemplo, em vez de pagar R$ 40 mil sozinho, cada integrante desembolsa menos de um terço do valor.
Agora imagine esse mesmo cálculo com seis ou sete familiares. O impacto é ainda mais significativo.
Benefícios além da economia
Reduzir o custo não é o único ganho ao fazer o processo em família. Outros fatores tornam essa escolha ainda mais estratégica:
- Agilidade: toda a documentação é organizada de forma centralizada.
- Segurança: todos os integrantes recebem a mesma sentença judicial positiva.
- Pertencimento: o direito é conquistado coletivamente, fortalecendo a união familiar.
- Viabilidade: mais pessoas conseguem realizar o sonho sem comprometer o orçamento.
Uma conquista compartilhada
Fazer o processo em família não é apenas uma decisão financeira. É uma forma de transformar a cidadania em um projeto coletivo.
Cada integrante se torna parte ativa da conquista. E o mais importante: todos passam a desfrutar dos mesmos direitos, abrindo caminho para oportunidades profissionais, acadêmicas e pessoais em toda a Europa.
Quando vale a pena convidar familiares
Nem sempre é necessário reunir toda a árvore genealógica. O ideal é começar com quem já tem interesse real em obter a cidadania. Os grupos mais comuns são:
- Irmãos e irmãs
- Pais e filhos
- Primos de linha direta
- Tios e sobrinhos próximos
Quanto maior o grupo, maior a economia. Mas mesmo em duplas ou trios já é possível perceber uma redução significativa no custo individual.
Dica estratégica para começar
Se você está avaliando dar entrada no processo, converse com seus familiares. Explique a lógica da economia e mostre que, juntos, o investimento se torna muito mais viável.
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Conclusão
A cidadania italiana é um direito, mas conquistá-la exige planejamento. O processo judicial garante segurança e validade definitiva, porém tem custos que podem pesar quando feitos individualmente. Ao optar pelo processo em família, o investimento é otimizado, o valor individual cai e a conquista se torna compartilhada.
Essa é a maneira mais inteligente de transformar o sonho do passaporte europeu em realidade, sem comprometer as finanças pessoais.
